sábado, 31 de maio de 2014

Se tens asas, não voe

Indo ao desconhecido, se desenvolve o medo do inevitável;
Sem saber para onde ir não podemos estimar os resultados
Podemos admirar um belo novo mundo,
Ou quem sabe nunca mais regressarmos ao nosso velho e aconchegante ninho,

As expectativas são tantas, mas o receio não se pode ignorar,
Os problemas são criados, e é nesse momento que precisamos de levantar voo;
Apenas subir e descobrir um novo ideal, longe dos problemas é fácil para todos,
Mas enfrentá-los com um sorriso no rosto é algo para poucos.

Não devemos ignorar nossas mágoas, devemos enfrentá-las,
Simplesmente voar para o além gera apenas a certeza da incerteza,
A coragem só surge quando suas asas estão feridas,
Então coloque os pés no chão e erga-se sem a ajuda do ar,
E quando menos esperar, se tornará tão forte que o medo do inexplorado se torna admiração.

Se tens um par de pés, é para mostrar que depende de você ficar de pé, até nos piores momentos,
Se tens uma cabeça, é para ergue-la e provar que sua coragem é uma verdade,
Se tens olhos, é para enxergar as dificuldades e enfrentá-las com o resto do seu corpo
Se tens asas, não voe.

O poema é um gênero textual com característica predominantemente narrativa.
Texto produzido nas aulas de Técnica de Redação sob orientação do Prof. Esp. Flávio dos Santos.
De acordo com o minidicionário Aurélio (2002, p.242), Poema significa obra escrita em verso, composição poética do gênero épico, que é digno de ser cantado em verso.

FONTE

AURELIO, O minidicionário da língua portuguesa. 4ª edição revista e ampliada do minidicionário Aurélio. 7ª impressão – Rio de Janeiro, 2002. p.242

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